Total de visualizações de página

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

BAMBU NO BAMBU





Como tenho uma coleção de várias espécies de Bambus de pequeno, médio e grande porte, com alguma frequência colho colmos de alguns dos Bambus dos de grande porte, que apresentam tortuosidade ou uma aparência diferenciada, e os corto para fazer alguns potes para minhas plantas tanto as daqui do nosso jardim no Bambuplatz Garten ou para alguns clientes de floriculturas ou artesanatos.

Uma destas espécie tem uma qualidade diferenciada mesmo, pois ela tem deformações naturais que justificam seu nome vulgar “Barriga-de-Buda”.



Fiz um breve vídeo demo que está exposto no meu canal do YouTube 

Sempre os utilizo para plantar algumas cactaceas, suculentas e outras plantas de pequeno porte aqui no nosso paisagismo interno.

Nestes testes com bambus de pequeno porte como o daqui demonstrado, outros como os Pleioblastus pequenos e também com os Pogonatherum ( que é uma Poacea de pequeno porte chamada de mini-bambu), todos tem se desenvolvido regularmente. 

Nestes potes não utilizo nenhum verniz ou proteção química, justamente pela disponibilidade abundante. A durabilidade do pote muitas vezes surpreende, levando até 1 ano ou mais para se deteriorar, logicamente variável conforme se  expostos ao ar livre ou se dentro de ambientes “internos”. 

Fiz um vídeo demo que está no meu cansl do YouTube no início desta postagem. 

Pode ser visto também no nosso Instagram em @agrobambu


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Bambu - Gravação a laser

GRAVAÇÃO A LASER EM BAMBU

Para acessar o vídeo no nosso CanaLdo YouTube clicar 👇👇



https://youtu.be/zy2XWkP1UgY

Muitas vezes me perguntam se a gravação a laser em superfícies cilíndricas do bambu são viáveis com máquinas de gravação de pequeno porte. Como já trabalho as gravações nos bastões de caminhada que produzimos há muito tempo, estou postando um pequeno vídeo como um teste e demo de gravações em superfície plana e outras duas cilíndricas, para que possam verificar e dimensionar as possibilidades do uso destas gravadoras para seus trabalhos. As dimensões das gravações máximas são de 50mm x 80mm independentemente do sentido da gravação. Não ê possível divulgar marcas e origem destas máquinas mas são facilmente encontradas na internet. Esta da demo foi adquirida na Europa em Jan/2020 e opera regularmente até hoje(Fev/2023).

Nosso trabalho com elas pode ser visto em postagens aqui no nosso blog e também em nosso vídeos no nosso canal do YouTube em: @agrobambubambuplatx

E também 

Instagram: @agrobambu

sábado, 19 de novembro de 2022

Gigantochloa sp

Gigantochloa apus

Da Coleção Bambuplatz Garten 


Este vídeo foi realizado tocando uma planta adulta da espécie Gigantochloa no ambiente da minha coleção de Bambus.

Diâmetro máximo das varas até aqui obtido: aprox.7cm

Comprimento: aprox. 12m

Características visíveis: As bainhas, quando jovens, apresentam uma banda esbranquiçada e depois ficam presas ao colmo por longo período. As bainhas basais ficam por muito tempo presas ao colmo na base. 

Os colmos não apresentam coloração difererenciada sendo verde-claro até seu amadurecimento.

Origem: 

Esta planta foi resultado de semeadura de várias espécies do Gênero Gigantochloa que germinaram em 2013 e levaram muitos anos para se desenvolver no porte que hoje se encontram. Este resultado não foi o mesmo para as outras 4 espécies do gênero que ainda não atingiram este porte mesmo tendo sido plantadas nas mesmas condições e ambiente.

Acreditamos que o fato de estarem completamente fora de sua área de cultivo natural e estar sendo cultivada no sul do Brasil em clima, altitude e índices pluviométricos diversificados possa ter influenciado no estágio de desenvolvimento delas.

As outras do Gênero são 

Gigantochloa nigrociliata

Gigantochloa albociliata

Gigantochloa atroviolacea 

Oportunamente faremos uma postagem de cada uma destas citadas, com a sua descrição e detalhes fotográficos,  para auxiliar os estudiosos nas identificações  e comparação de outras espécies.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

ÁCAROS NO BAMBU



 INCIDÊNCIA DE UMA ESPÉCIE DE ÁCAROS NO PHYLLOSTACHYS EDULIS


No final de 2020 comecei a observar que algumas varas de Moso (Phyllostachys edulis) da minha pequena floresta desta espécie da Coleção de bambus do Bambuplatz Garten estavam começando a secar precocemente e apresentar manchas escurecidas. Embora fossem varas mais antigas, com 3 ou 4 anos, elas tiveram uma evolução muito rápida para ficarem naquele estado ao ponto de secagem definitiva. As manchas (como vistas na foto acima) se apresentam como malhas irregularmente distribuídas.

   

Ainda além de secarem muito rapidamente estas manchas escurecidas que davam um mau aspecto quase que inviabilizando a utilização das varas, sendo preciso que fossem escurecidas por corantes especiais, após o tratamento, para poderem ser utilizadas em algum tipo de uso específico, sendo porém não indicadas para outros trabalhos estruturais.

  

Fazendo uma análise mais de perto em algumas unidades da floresta foram observados pequenos pontos brancos que foram aumentando e se continuavam com a formação de um agrupamento com blocos destes ácaros  (aracnídeos).

Chegando a formar placas como na foto abaixo.



Comecei a fazer um acompanhamento mais detalhado e iniciei um processo para tentar eliminar estes ácaros da parte basal até a altura onde a bomba de alta pressão alcançava(4 ou 5m).


A primeira medida foi coletar a maioria das varas infestadas pelos ácaros. Logo a seguir foi feita uma limpeza com jato de água até a altura onde era possível alcançar os colmos que iriam permanecer na floresta.

  A seguir foi necessário fazer uma seleção de deixar as varas mais novas, mesmo afetadas pelos ácaros, para serem submetidas a um tratamento por aspersão, o qual somente poderia ser feito após realizar um teste a base de produtos que não fossem agressivos ao ambiente. 

Foram feitas várias tentativas com soluções e ingredientes em diversas concentrações

Convém salientar que esta espécie é uma das minhas produtoras de brotos comestíveis. Assim sendo, o critério de utilização de produtos adequados ao tratamento deve ser bastante rigoroso, de tal forma que o uso deles não venha afetar a base e entorno da planta, onde os novos brotos estariam sendo gerados.


Além disto não aplicamos produtos "acaricidas convencionais" aqui no nosso local em função de que estes, mesmo que sendo eficazes, poderiam afetar de alguma forma os predadores naturais destes ácaros. Pex,: a Joaninha e seus similares conforme descrito em outro artigo aqui no blog. 

Desta forma optamos pela aplicação de produtos  não agressivos ao local(solo e plantas ao redor). 
Equipamento: Com um aplicador tipo mochila de 5 l

    Utilizamos uma mistura  a base de óleo mineral e detergente neutro com um extrato se fumo. 

- 5 litros de água

- 2 colheres de sopa de óleo mineral(aprox 60ml)

- 1 colher de sobremesa de detergente liqUido neutro(aprox. 30ml)

- 100 ml de solução de fumo.

Resultados:

Primeira aplicação: Durante o inverno foram feitas 2 aplicações que resultaram positivamente a evolução dos ácaros. 30 e 60 dias.

No inicio da primavera foi feita a segunda aplicação, pois novas incidências começaram a surgir com a chegada de períodos mais quentes.

Foi necessária nova lavagem para uma limpeza dos agrupamentos e depois nova aplicação da mistura acima.

Na foto se consegue observar marcas da aplicação do produto que ainda permaneceu por algum periodo nos colmos que estavam infestados mas que ainda não tinham sofrido lesões pela ação dos ácaros.

 

Podemos observar que o resultado foi positivo nas fotos abaixo as quais foram obtidas 90, 120 e 180 dias após a constatação do problema.

 

Abaixo podemos ver os resultados em alguns colmos que tinham sido iniciados com o ataque e outros onde os ácaros não chegaram a evoluir.

  


Passados já quase 2 anos e meio da primeira observação fiz a coleta de todas as varas que estavam com o problema e passei a controlar a evolução dos ácaros. Alguns ainda permanecem no ambiente porém agora sob cuidados especiais evoluindo em pequena escala natural. Nada tão preocupante que os próprios predadores deles não possam dar conta. 

Agora em setembro próximo começa o período de brotação e antes disto vou iniciar uma nova aplicação da solução, no sentido de evitar que os novos colmos sejam afetados pelos ácaros.

Acredito que a incidência deste ácaro ou semelhante em uma floresta consolidada e de grande extensão possa ser um problema complexo de tratar, pois fica mais difícil a aplicação dos produtos em função dos espaços entre as plantas, as grandes extensões e também a altura das aplicações. Para tal é necessário estar atento aos primeiros sinais da presença destes ácaros, no sentido de "evitar sua disseminação" o que certamente poderia ser um grande problema no resultado final da produção.

Obs.: Gostaria que o pessoal que tem acesso a este artigo e conhece o ácaro ou já teve experiência anterior semelhante que faça um comentário aqui no blog para que fique o registro ou entre em contato conosco diretamente no privado. Todas as informações adicionais irão ser publicadas aqui com os referidos créditos aos autores. 

Como se pode observar, este artigo e todo o estudo para ser concluído levou apenas 2 anos...

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

WORLD BAMBOO DAY - 18 SEPTEMBER 2021

 WORLD BAMBOO DAY

Em homenagem ao Dia Internacional do Bambu executamos este post exclusivo para que todos os bambuzeiros possam "curtir" esta data junto a nossa planta preferida o "BAMBU


". 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMATIZADO DA COLEÇÃO DE BAMBUS

 SISTEMA DE IRRIGAÇÃO DA COLEÇÃO BAMBUPLATZ GARTEN

Uma das operações mais difíceis na manutenção da minha coleção de bambus atualmente(2021)é poder suprir a necessidade de água para ela, principalmente por estar constantemente em ampliação, tanto no aumento do número de espécies(hoje 70) como pelo próprio desenvolvimento de cada planta pois, a medida que os anos passam, as touceiras crescem e se desenvolvem.

Um pouco da história...

Quando iniciamos a coleção  com apenas alguns B. vulgaris vitatta, uns Phyllostachys aurea  e outros poucos, tínhamos apenas um pequeno lago e um reservatório de 1000 litros com um timer simples que regava 10 ou 12 espécies de bambu da coleção e um minúsculo viveiro improvisado de 3x3m.

FOTOS DA ÉPOCA  - 2005   


Quando iniciamos a irrigação a partir deste lago tivemos que melhorar um pouco a qualidade da água que vinha da estrada vicinal.

FILTRO RUSTICO DE RETENÇÃO DE PARTÍCULA GRANDES

O primeiro passo foi a construção de um filtro para alimentar água do lago utilizando um tubo de concreto recheado com diversos níveis de pedras britadas de variadas graduações, divididos por tela plástica de malha fina. A água para os lagos era coletada em uma vala da estrada mais próxima(vide esquema de captação no post anterior). Para isto utilizamos algumas plantas aquáticas e a fonte servia para dar algum movimento e aeração na água. 



Tela plástica entre as camadas e finalização com 10 cm de brita mais fina, colocada sobre a brita que aparece na foto abaixo e, ainda para finalizar, uma camada de areia grossa na parte superior até ao nível da borda do balde preto de entrada da água.


Como se pode observar na foto a coloração da água que vem da captação da estrada permanece barrenta, e mesmo após o filtro ainda mantém a cor porém não tão intensa, pois alguma partículas são retidas neste pré-filtro. Depois indo para o lago a sedimentação e as plantas aquáticas deixam a água numa coloração mais transparente porém aceitável para o sistema a seguir descrito.

 Filtro montado operando

Desenho esquemático do filtro de água de captação da estrada, Inicialmente foi utilizado com cavacos de bambu como no esquema mostra, Depois foram substituídos por pedras de tamanho intermediário uma vez que os testes feitos com ambos não mostraram nenhuma diferença. A alteração foi feita em função da deterioração dos cavacos que precisavam ser substituídos com frequência.


LAGOS

Logo no início da abertura do lago tínhamos uma lona que revestia o fundo do lago(é possível vê-la no lado direito da foto acima) que logo foi rasgada pelos cachorros, pois romperam a lona com as unhas ao saírem do lago nos primeiros dias de colocação. Passamos então a observar que mesmo sem a lona a água apenas baixava o nível alguns centímetros (cerca de 40 cm) e depois estancava. 
A parte superior do solo da área toda tem 40 cm de material orgânico escuro e, a medida que se aprofunda o solo vai ficando mais denso e argiloso. esta argila retém o conteúdo do lago favorecendo sua impermeabilização e retenção. 

Lago concluído com a fonte de bambu que era utilizada para movimentar e arejar um pouco a água que era coletada ali da estrada que se vê na foto. Como se pode observar na foto acima, entre o lago  e a estrada tem um desnível de aprox. 50cm, bem ali neste local se formava um retenção de água da chuva devido este rebaixo natural no terreno(visível na foto). Aí seriam construídos os lagos 2 e 3 conforme descritos em nossa postagem anterior sobre a CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA.


Desta forma permanecemos com este lago até 2007 quando iniciamos a escavação do lado 2, pois a coleção aumentava e a demanda de água também. Mais ainda com o início da produção de mudas.



A partir desta primeira disponibilidade de água partimos para iniciar as instalações tanto das áreas de manutenção da Coleção (então com cerca de 20 espécies), como para irrigar a área de produção de mudas. 

Construção do primeiro reservatório e do primeiro viveiro com as instalações iniciais de irrigação em 2005 até as novas feitas em 2014. 

O reservatório era completado com a água do poço artesiano de 75 m de profundidade que seria utilizado apenas para o bombeamento dos aspersores do viveiro. Com a água do pequeno lago acima se fazia a irrigação das espécies da coleção já plantadas no solo com aproximadamente 4 anos.

 
Timer e dispositivos iniciais

NOVAS INSTALAÇÕES

Mas as situações foram mudando ano a ano e em 2010/2011 minha coleção já tinha mais de 30  espécies diferentes e as plantas iniciais já tinha 10 anos (as mais antigas) e 5 anos as espécies maiores que eram os bambus de grande porte como os Bambusa oldhamii e os Dendrocalamus asper e latiflorus.
Na medida que estas espécies foram crescendo a área toda se modificou e a vista livre daquela foto do início do postagem se transformou em uma mata densa repleta de touceiras, instalações operacionais e o viveiro novo que foi concluído em 2014(conforme descrito em nosso postagem aqui no blog sobre Viveiro dos Bambus da Coleção Bambuplatz Garten). Hoje a estrada não se consegue ver mais como aparecia nas fotos iniciais e as diversas espécies foram fechando os espaços e a paisagem.
O aumento gradativo da Coleção e o desenvolvimento das plantas existentes foram aumentando a sêde...
]
VISTA GERAL DOS LAGOS

Foto de 3 anos atrás

FOTO DOS 3 LAGOS EM AGO/2021

EQUIPAMENTOS
Em função de toda esta evolução foi necessário reorganizar todo o sistema  que vinha sendo adaptado gradativamente por durante todos estes anos (por durante 8 anos).
Com a implantação do novo viveiro em 2014( postagem aqui no blog) foi necessário investir em um sistema de irrigação mais apropriado para atender toda a área em extensão e também para suprir em volume de água todos os sistema de aspersão.
                                                                                                                        



Para iniciar adquirimos no Home Depot/EUA um controlador  programável ORBIT de 4 linhas
com todas as válvulas e filtros (devido a diferença de custos), os aspersores e todos os acessórios para a montagem do sistema foram adquiridos aqui. 
 A montagem foi feita por uma empresa que montou o meu viveiro e fez toda as instalações hidráulicas e o sistema de automação. Abaixo algumas das especificações das válvulas dos sprinklers 

MONTAGEM DO SISTEMA

 

SISTEMA DE ASPERSÃO A NíVEL DO SOLO

Todo o sistema é subterrâneo e tubulado com dutos de PVC de 3/4 de polegada. Nas fotos acima a tubulação de entrada da água vinda da bomba principal se divide em duas linhas, com uma válvula em cada linha e seguem subterrâneas para as posições, onde emergem os tubos com os aspersores das touceiras com 1m de altura e distribuição em 180 graus para alguns setores e 360 graus em outros. Nas fotos abaixo estão os sistema de aspersão citados.  
obs.: Somente é utilizado o sistema de mangueiras para o deslocamento superficial de águas entre os lagos e os reservatórios de captação(como descritos no nosso artigo anterior).

  
Os aspersores foram distribuídos de forma que pudessem cobrir toda a área da coleção. 



RESERVATÓRIOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO


Acima os reservatórios de alturas
variáveis(a direita 5m de altura e a esquerda 3m). Os mais de baixo são dotados de válvulas de retorno  para que a água que flui para a bomba de irrigação não retorne para dentro das caixas que estão em níveis mais abaixo do que os reservatórios superiores. Na foto da direita acima estão os sistemas de tubulação 3/4 de polegada que interligam os reservatórios suspensos e os de solo(foto abaixo)
👆
  Entre os reservatórios de solo sai a tubulação que converge para a bomba de aspersão como se pode ver bem no centro da foto acima. 

Desta forma todos os reservatórios das diferentes alturas estão unidos por de um mesmo tubo de 2 polegadas dotados de válvulas que impedem retorno da água do circuito para dentro dos reservatórios de níveis inferiores, convergindo o ponto final, a bomba de aspersão principal.

BOMBEAMENTO E FILTROS

Todo o sistema de aspersão acima é regulado pelos controladores  e é bombeado por uma bomba Schneider de 1/2 hpOfoto abaixo).                                                                      que possui um  filtro na entrada
para prevenir a entrada de partículas para o sistema de aspersão.
A bomba principal(foto abaixo) fica a nível do solo e é alimentada por gravidade 


Na foto acima tem uma saída de água com registro manual a partir da bomba, que pode ser utilizada para acoplar mangueira para bombeamento de água entre reservatórios e para fazer irrigação manual de alguns setores quando necessário.

 LINHA DE ASPERSÃO PARA O VIVEIRO


Sistema de  aspersão da aérea do viveiro.
Na foto abaixo os filtros e válvula específicos da linha de aspersão do viveiro. Cada linha de aspersão tem as suas válvulas e seu filtro para evitar que eventuais partículas que possam ter vindo dos reservatórios e passado pelo filtro da bomba principal ainda possam ser retidas antes de acessarem os aspersores. Independentemente destes filtros é necessário uma inspeção visual para evitar que algum aspersor possa cessar a rotação em prejuízo das plantas da sua abrangência. Em nosso caso, raros eventos destes ocorreram nestes quase 8 anos de operação o que demonstra a efetividade os filtros de linhas mesmo tendo a origem da água como proveniente de captação como citado no início. 


P
osteriormente a estas instalações foi instalado um sistema paralelo que faz aspersão por baixo dentro do viveiro, a uma altura de 50 cm de altura em 6 pontos do viveiro porque, devido as folhas grandes de alguma espécies de bambus de grande porte, a aspersão por cima ficava prejudicada, sendo necessária uma aspersão na base inferior para que a água atingisse os potes de substrato onde estão plantadas as mudas.

 

                                     Aspersores aéreos no viveiro


SOBRE A CENTRAL DE AUTOMAÇÃO

O programador ORBIT abrange diversas programações setorizadas por várias ativações  em 24 h nos 7 dias da semana. Esta central está acoplada a um sensor de chuva que interrompe a programação do sistema em dias de chuva.



 

A montagem deste painel do programador não acompanha o aparelho Orbit ela é totalmente montada com seus componentes e chaves de segurança de forma independente do sistema original adquirido. Um trabalho muito técnico e executado por profissional da área. Temos à disposição de possiveis interessados o contato da empresa e técnicos que instalaram o nosso viveiro de mudas e todos os sistemas de automação da irrigação 

As chaves de liga/desliga podem estar dirigidas para a operação manual ou automática.
Em certos períodos optamos pela operação manual, principalmente no inverno e nos períodos de chuvas regulares, onde a frequência de irrigação é variável. No verão, quando os reservatórios estão regulares, mantemos o sistema automático operante em alguns horários e operamos manualmente em outros  conforme a necessidade.
Normalmente  o sistema permanece automático somente nas épocas de chuva e temperaturas consideradas regulares. Ou em dias que não é possível operar manualmente. É opcional, pelas chaves de controle, deixar algumas seções em operação automática e outras em operação manual.


No esquema abaixo está designada a área principal da irrigação, as posições do viveiro e da Coleção de bambus



Estes sistemas estão sempre em constante modificação tanto nas estruturas de captação como nas de irrigação. Dentro em breve colocaremos a próxima linha de irrigação no sistema automatizado e mais uma no sistema manual, que sai diretamente da bomba por fora do sistema de automação para utilizarmos toda a pressão da bomba para aguar manualmente(com mangueiras) em caso de necessidade. Dispomos ainda de 2 reservatórios independentes do sistema de automação, os quais possuem bombas independentes somente para bombeamento com mangueiras em casos emergenciais. 

Convém salientar que junto com a nossa coleção de bambus temos mescladas a ela centenas de outras plantas e árvores que compõem o jardim... e elas também requerem muita água. 

OBS.: Temos dezenas de fotos do nosso jardim de bambus - Bambuplatz Garten, expostas no nosso Instagram e Facebook em: #agrobambu #bambuplatz 

Dada a experiência que adquirimos durante estes anos todos executando pacientemente cada uma dessas etapas acima descritas, nos colocamos á disposição dos amigos e leitores do nosso blog para dirimir dúvidas sobre o que aqui foi exposto e auxiliar interessados em desenvolver semelhantes projetos. Deixamos claro entretanto, que todos os procedimentos foram empíricos, sem nenhuma convenção técnica ou normativas já padronizadas por estudos científicos ou normas técnicas.